04 de Janeiro
Era uma vez uma pequena pedra que entrou no sapato, mas incomodava pouco. Na caminhada, no início era um pequeno desconforto, que com o tempo, atrito e permanência da pedrinha começou machucar o pé e formou uma pequena ferida. Continuando essa jornada, o contato da pedrinha com o machucado foi potencializando gerando dor e desconforto perceptíveis.
A pedrinha, por vezes parecia uma grande pedra, que continuava sendo pequena estava em local errado gerando desconforto e machucado, até que a caminhada parou.
Neste exato momento você está questionando se não era melhor ter tirado a pedrinha antes de gerar todo esse caos. Parece ridículo de tão óbvio, não é?
Imagine quantas pedrinhas estão em seu sapato e você convive ao invés de tirá-las. Sabe o que separa a decisão de tirar ou não? É que cada um convive com a dor que suporta carregar, e irá manter-se no estado de dor enquanto essa não for forte o suficiente para te colocar em ação e mudar.
E se você focar em resolver esses problemas enquanto são simples e pequenos? Isso vale para sua profissão, para seu plano de desenvolvimento e até para o relacionamento daquela pequena rusga que se transformou em uma mágoa. Essa semana, um pequeno problema que estava se arrastando por alguns meses foi resolvido. Algo extremamente trivial que necessitava ser feito, e no meio de diversas outras prioridades era deixado de lado.
Até que tomei a decisão de parar e resolver o que precisava, e em 2 horas o problema foi resolvido. Sabe o que é mais insano? Esse pequeno problema, a ser resolvido gerou incômodos muito maiores que a pedrinha em si. E você, decidiu parar de alimentar problemas pequenos?

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