21 de Janeiro
Sempre que receber um talento, você pode utilizá-lo ou enterrá-lo. O livre arbítrio do que fazer é totalmente seu, mas a expectativa é que o utilize em abundância. Esse é o cerne da parábola dos talentos.
A questão que muitos se fazem é como usar seu talento, e erroneamente o vincula a uma atividade profissional. Por exemplo, em algum momento ouvi que tinha o talento da didática. Me encantei com essa possibilidade, e investi nisso. Por outro lado, a docência nunca foi um desejo de me dedicar de forma integral, talvez por um preconceito de precisar seguir uma cartilha que me faria refém. Surge a questão, como usar o meu talento sem associá-lo a uma atividade tipicamente destinada a isso? Um dia ouvi uma frase despretensiosa que dizia: “Para você ajudar alguém, precisa estar apenas um passo à frente da pessoa!”. Virou a chave, pois caíram todas as formalidades e desculpas de falta de recurso.
Comecei a focar a didática em meu dia. Precisava explicar uma tarefa nova? Eu me voluntariava para exercer a didática. Havia a necessidade de participar de uma discussão técnica em um treinamento? Eu estava lá. Então, surgiu a oportunidade de escrever, a única certeza era que precisava deixar os conceitos técnicos simples. Alguns podem dizer que foi sorte, mas na verdade por vezes me permiti colocar o propósito na frente de meu ego. Eu tenho certeza que neste momento, existem pessoas que precisam do seu talento, e você não o usa por “falta de recurso”. Se pudesse dar um conselho eu te diria que o seu talento é o próprio recurso necessário.
O primeiro passo? Sirva, procure uma ong, doe, ou seja, use o seu talento para as pessoas. Simples!
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