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02 de Fevereiro

Início de ano algumas coisas se repetem. Esse ano foi a mesma repetição. Todos os anos mandamos fazer o uniforme de minha filha em uma loja perto de casa. A roupa ficaria pronta na semana passada, então passamos no local e recebemos a informação que ficaria pronto ontem. Ao voltarmos na loja ontem, ficaria pronto hoje. Adivinha qual foi a lógica? Hoje ficará pronta amanhã. Quando a pessoa do atendimento disse: “O seu agasalho irá atrasar, está em fase de acabamento e vai ficar pronto só amanhã”. 

Então eu disse: “Olhe, não atrasou de ontem e sim desde a semana passada, sendo que cada vez é um prazo diferente.” Neste momento, na hora recebi uma resposta: “Sabe o que é? Tem muitos funcionários com atestado médico”. Eu tenho uma responsabilidade gigante de ser conivente com a falta de profissionalismo e continuar a compra nesta loja. E isso, cabe mudar para que não ocorra. O que me impressiona é a naturalidade de colocar a responsabilidade no outro. 

A culpa do produto não estar pronto é do funcionário com atestado, e isso aparentemente elimina todos os problemas. Fiquei pensando qual seria o modelo ideal, e pensei em algumas saídas como contratar mão de obra extra para suprir a falta, ou simplesmente ligar para o cliente informando o novo prazo e perguntando se ele gostaria de cancelar o pedido. Coisas simples, que para fazer precisa ter um grau de responsabilidade mínimo.

Talvez você esteja concordando comigo, e então quero te questionar como você age nestes casos. Os prazos que você assume, você cumpre? A sua entrega é o que prometeu? Talvez você esteja pensando que isso é diferente. Uma empresa tem responsabilidades com o cliente. E você, não teria responsabilidade com os seus clientes internos e externos?

por Anders Noren

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